07.02.2019 | 07h34
07.02.2019 | 07h34
A nova condenação do ex-presidente Lula, a 12 anos e 11 meses de prisão no caso do sítio em Atibaia, não interfere diretamente no cumprimento da pena pelo processo do triplex, mas pode atrapalhar a progressão de regime do petista, dizem especialistas ouvidos pelo Estadão. O advogado criminalista Celso Vilardi diz que “tecnicamente, a segunda condenação não altera o quadro da primeira enquanto não transitar em julgado”, mas que, caso ela seja mantida pelas instâncias superiores, pode ser levada em conta mais à frente.
Já o advogado constitucionalista e criminalista Adib Abdouni avalia que a nova pena pode ser levada em conta quando a defesa de Lula pleitear mudança de regime após cumprimento de 1/6 da pena.