23.08.2018 | 13h28
23.08.2018 | 13h28
O programa piloto para a campanha de Henrique Meirelles é muito bem feito tecnicamente. Animado, ágil, bem produzido. Mas tem um problema grave: a linguagem jovem, inspirada nos videoclipes e coalhada de elementos das redes sociais e das conversas de WhatsApp (como o uso de emojis), não combina nem com o discurso nem com a figura do candidato do MDB.
A ideia é vender Meirelles como alguém a quem o País recorre nas graves crises, e que é capaz de resolvê-las. Isso em nada dialoga com a imagem do “tio do pavê”, aquele piadista que se encarrega da zoeira nas festas da família, que é como ele é retratado, tentando fazer hashtag com os dedos, indo pra massa e em outras situações que lhe são visivelmente incômodas e tão inéditas quanto a própria candidatura. / Vera Magalhães
Já que vazou o nosso primeiro programa, vamos publicar aqui oficialmente pra vocês: #ChamaOMeirelles 💪 pic.twitter.com/cK8KZjxHCP
— Henrique Meirelles (@meirelles) August 23, 2018