18.07.2018 | 08h02
18.07.2018 | 08h02
Ciro Gomes promete aos partidos do centrão político ser mais maleável nas propostas econômicas, mas quando fala em público (algo que vinha evitando nas últimas semanas, em que intensificou a costura política) suscita polêmicas. Nesta terça-feira, ele defendeu em encontro com empresários e representantes de entidades patronais em São Paulo a suspensão do acordo de fusão da Boeing com a Embraer. Disse, inclusive, que mandou cartas às duas empresas aconselhando que aguardem a posse do próximo presidente antes de selar o negócio.
“Esse acordo feito no estertor de um governo e na iminência de 84 dias de uma eleição presidencial é clandestino e absolutamente ameaçador da segurança nacional brasileira. Portanto, ele não deveria ser consumado, e, se for, tem que ser desfeito”, afirmou, segundo reportagem do Globo.